Dias frios e atenção redobrada: sinais de alerta no inverno

Com a chegada dos dias frios, é comum notarmos mudanças na rotina, no apetite e no humor — principalmente entre os extremos da vida: crianças e idosos. Nessas faixas etárias, o organismo é mais sensível às baixas temperaturas e às variações do clima, exigindo atenção redobrada da família e dos cuidadores.

Por isso, é fundamental observar os pequenos sinais que o corpo dá — mesmo aqueles que parecem inofensivos — para evitar complicações de saúde que costumam se intensificar no inverno, como gripes, infecções respiratórias, desidratação silenciosa e quedas.

Em crianças, atenção aos sinais de:

• Respiração ofegante ou chiado no peito
• Febre persistente ou apatia incomum
• Irritabilidade excessiva ou falta de apetite
• Pele ressecada e lábios rachados (indício de desidratação)
• Tosse contínua ou nariz escorrendo por vários dias

Os pequenos perdem calor mais rapidamente e têm dificuldade para expressar desconfortos. Por isso, manter o corpo aquecido, a hidratação em dia e as vacinas atualizadas faz toda a diferença.

Em idosos, os sinais de alerta incluem:

• Calafrios constantes, mesmo com roupas adequadas
• Confusão mental ou sonolência excessiva
• Tonturas ou desequilíbrio ao andar (risco de quedas)
• Diminuição do volume urinário ou constipação
• Exacerbação de doenças crônicas como hipertensão ou bronquite

Idosos costumam sentir menos sede, têm menor capacidade de regulação térmica e podem não relatar sintomas de forma clara. Estimular o consumo de líquidos quentes, observar o padrão de sono e manter a casa ventilada (mesmo no frio) são medidas importantes.

Cuidados que acolhem

Além das medidas preventivas como boa alimentação, roupas adequadas e ambientes aquecidos com segurança, o mais importante é manter um olhar atento e afetuoso. Muitas vezes, o corpo fala antes da palavra. E quem cuida, escuta com presença.

Na Conceito Homecare, acreditamos que cuidar é estar atento aos detalhes. Nos dias frios, é o cuidado com o pequeno sinal que evita o grande problema. E é esse olhar cuidadoso, humanizado e presente que faz toda a diferença.