(Português do Brasil) Você provavelmente já ouviu que devemos beber dois litros de água por dia, mas essa quantidade pode variar muito de pessoa para pessoa.
(Português do Brasil) Mudanças de humor e irritabilidade são sinais comuns de desequilíbrio emocional.
O papel do neuropsicólogo tem se mostrado fundamental no auxílio do trabalho de diversos profissionais de saúde, uma vez que a avaliação neuropsicológica e o processo de reabilitação propiciam um leque de informações para diferentes contextos. A neuropsicologia é a área específica da psicologia com objetivo peculiar de investigar o papel de sistemas cerebrais individuais em formas complexas de atividades mentais.
De acordo com a neuropsicóloga Camila Morassi, da equipe multidisciplinar da Conceito Care, o teste neuropsicológico tem a função de mapear déficits, recursos e estratégias que o paciente está utilizando ou pode desenvolver. A avaliação neuropsicológica é indicada para situações onde existe um prejuízo ou mudança no funcionamento cognitivo, afetivo-emocional e social associados a eventos que atingiram primária ou secundariamente o cérebro.
“Como a avaliação neuropsicológica estabelece as relações entre o funcionamento cerebral, funções cognitivas e comportamento, os testes neuropsicológicos atuam não somente no diagnóstico, como também no tratamento das consequências dessas disfunções”, destaca a especialista.
A duração da avaliação neuropsicológica varia de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Em geral são necessárias de quatro a cinco sessões de avaliação com duração média de 1h30. Após a finalização dos testes, haverá uma entrevista final para a entrega do laudo e discussão dos resultados e orientação de tratamento.
Como a reabilitação neuropsicológica é um procedimento terapêutico, tem como objetivo capacitar pacientes e seus familiares para alcançar o melhor desempenho possível nos âmbitos pessoal, profissional e social com os recursos terapêuticos adequados à sua necessidade. Por isso, pode e deve ser realizada em ambiente domiciliar.
A avaliação neuropsicológica domiciliar, segundo Camila, se aplica à crianças, adultos e idosos com diversos diagnósticos como epilepsia, depressão, demência, doença de Parkinson, esquizofrenia, alterações de conduta, transtornos do desenvolvimento, déficit cognitivo pós-lesões cerebrais decorrentes de traumatismos, déficit cognitivo pós-acidente vascular cerebral (AVC), entre outras doenças neurodegenerativas. Em todas essas situações, a avaliação neuropsicológica e a reabilitação são as terapias indicadas.
O atendimento domiciliar propicia um aprofundamento diagnóstico e identificar quais são as dificuldades e como elas se apresentam. “Em ambiente domiciliar nós conseguimos orientar o paciente e a família sobre a evolução e o impacto do quadro avaliado na funcionalidade do paciente e ter possibilidades de intervenção”, finaliza Camila.
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