A importância de doar sangue

Você sabia que quando faz uma doação, está salvando a vida de até outras quatro pessoas, um verdadeiro ato de solidariedade!

Existem várias situações em que a transfusão de sangue se faz vital, como nos pacientes vitimas de acidentes de trânsito ou com grandes queimaduras, pacientes com quadro de anemia, hemofílicos, com problemas de coagulação sanguínea e outras situações emergenciais.

As transfusões são realizadas para aumentar a capacidade do sangue de transportar oxigênio, restaurar o volume sanguíneo do organismo, melhorar a imunidade ou para corrigir distúrbios de coagulação.

O sangue funciona como um transportador de substâncias de extrema importância para o funcionamento do corpo, quase toda a defesa do organismo está concentrada nele. Como ele não tem um substituto, quando um paciente precisa de transfusão sanguínea, ele só pode contar com a solidariedade de outras pessoas, e por este motivo a doação é tão importante.

Doar sangue é um procedimento rápido e seguro, porém, mesmo com todas as informações passadas, ainda existem muitos mitos e conceitos equivocados em relação à doação de sangue.

Por isso, é importante ter em mente que a doação é um procedimento seguro. O volume coletado é de aproximadamente 450 mls (padrão internacional), o que representa menos de 13% do total de sangue do corpo de um adulto. O doador não se expõe a nenhum risco de contaminação. É mito que quem doa sangue ganha ou perde peso, e que o sangue fica mais grosso ou mais fino. Para realizar a doação não é necessário estar em jejum, mas, após o almoço ou jantar, é necessário um intervalo de 3 horas para iniciar o procedimento. Se você doar sangue uma vez, não é obrigado a doar outras vezes.

Para doar sangue é necessário passar por três etapas. A primeira é realizar um cadastro com os dados pessoais. Após isso, é feita uma triagem clínica que inclui um questionário sobre a saúde da pessoa, um teste de anemia, a verificação da pressão arterial e o peso do doador,que deve ter no mínimo 50 quilos. Já na terceira etapa é preciso dizer para a equipe do hemocentro se existe comportamento de risco para Aids. A identidade do doador é preservada, pois a bolsa é identificada por meio de um código de barras.