(Português do Brasil) Nos últimos anos, temos presenciado variações bruscas de temperatura, ondas de calor mais intensas, invernos mais secos e uma frequência maior de eventos extremos.
(Português do Brasil) Quando falamos em cuidado domiciliar, pensamos logo nos medicamentos, nas terapias e na atenção da equipe de saúde.
A doença celíaca é uma condição autoimune crônica desencadeada pela ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e seus derivados.
Em pessoas com doença celíaca, o sistema imunológico reage ao glúten danificando o revestimento do intestino delgado, o que impede a absorção adequada de nutrientes.
Os sintomas da doença celíaca podem variar amplamente e incluem:
Gastrointestinais: dor abdominal, diarreia crônica, constipação, inchaço, gases.
Nutricionais: perda de peso, anemia, osteoporose.
Outros: fadiga, irritabilidade, erupções cutâneas (dermatite herpetiforme), dor nas articulações, dor de cabeça.
O diagnóstico da doença celíaca envolve uma combinação de testes, como:
Exames de sangue: para detectar anticorpos específicos como a anti-transglutaminase tecidual (tTG-IgA).
Biópsia do intestino delgado: geralmente realizada durante uma endoscopia, para confirmar a presença de dano no revestimento intestinal.
Teste genético: para identificar os genes HLA-DQ2 e HLA-DQ8, que são comuns em pessoas com doença celíaca.
Atualmente, o único tratamento eficaz para a doença celíaca é uma dieta rigorosa sem glúten. Isso implica evitar todos os alimentos e produtos que contenham trigo, centeio, cevada e, em alguns casos, aveia, devido ao risco de contaminação cruzada com glúten.
Se não tratada, a doença celíaca pode levar a várias complicações, incluindo:
Desnutrição: devido à má absorção de nutrientes.
Osteoporose: devido à má absorção de cálcio e vitamina D.
Infertilidade e abortos espontâneos: em mulheres.
Neuropatia periférica: danos aos nervos periféricos.
Aumento do risco de linfoma intestinal: em casos graves e não tratados.
Pessoas com doença celíaca precisam ser extremamente cuidadosas com sua dieta e devem consultar regularmente profissionais de saúde para monitorar sua condição e prevenir complicações. Além disso, é importante educar familiares e amigos sobre a necessidade de evitar a contaminação cruzada para garantir a segurança alimentar dos celíacos.
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