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(Português do Brasil) Reduzir o consumo de álcool e evitar o tabagismo são passos essenciais para quem deseja viver com mais saúde e qualidade de vida.
A vacinação contra a Covid-19 começou no Brasil para grupos prioritários, como os profissionais da saúde. Mas algumas questões sobre efeitos colaterais, tempo de imunização e eficácia da vacina ainda estão em aberto para a população.
Abaixo, listamos as principais dúvidas e as respostas de especialistas.
Quanto tempo após tomar a vacina a pessoa pode se considerar imunizada?
A imunidade depende de cada vacina. Um imunizante geralmente demora de duas a três semanas para fazer efeito. As duas vacinas (Coronavac e Oxford/AstraZeneca) precisam de duas doses para atingir a eficácia total.
Por que a definição de duas doses?
A primeira dose não consegue produzir um nível de anticorpos protetores suficiente no organismo. A proteção máxima vai ocorrer 15 dias após a segunda dose, de reforço. Essa estratégia induz uma resposta protetora ainda mais intensa que a própria infecção natural.
No caso da Coronavac, as vacinas devem ser aplicadas com intervalo de 28 dias. Já a vacina de Oxford pode ter espaço de 21 dias a 3 meses entre as aplicações.
Faz mal misturar doses de vacinas diferentes?
Não se sabe. Mas com certeza isso altera a eficácia da vacina. O ideal é que a pessoa complete seu protocolo de vacina com a mesma vacina, senão pode não funcionar.
Depois de vacinado, precisarei de reforços anuais?
Para se ter essa informação é preciso aguardar os resultados dos estudos clínicos iniciados após as aplicações. Como há casos de comprovação de reinfecção da covid-19, bem como o aparecimento de mutações do novo coronavírus, a estimativa é de que se necessitará, sim, de reforços ao longo dos anos.
Grávidas podem tomar a vacina?
Segundo os especialistas, vai depender do caso. Os estudos clínicos dos imunizantes aprovados para uso emergencial no Brasil não têm dados robustos sobre a ação das vacinas em grávidas. Caso pertença a algum grupo de risco – seja ela obesa, hipertensa ou diabética -, deve ser informada de que se trata de uma vacina nova, ainda não testada para o caso dela. Mas, mesmo assim, ser infectada pela covid-19 representa um risco maior que o de ser vacinada. A recomendação é de que as gestantes conversem com seus obstetras antes de tomar uma decisão.
Quem está com febre pode tomar a vacina? E quem está tomando antibiótico?
As pessoas com febre devem aguardar para receber a vacina. Quem está tomando antibiótico deve conversar com o seu médico antes.
Há contraindicação para vacinar pessoas com câncer?
Não há contraindicação para pessoas que têm câncer ou outras doenças imunodebilitantes. Pelo contrário, são indicação formal para a vacina, já que nesse grupo os riscos de adoecimento grave são maiores.
Há contraindicação em vacinar pessoas alérgicas?
Depende do tipo de alergia. Se a pessoa tem uma reação alérgica importante ao produto vacinal, deve evitar tomar a vacina. Caso contrário, não tem contraindicação. Quem é alérgico à proteína do ovo, por exemplo, pode ser vacinado, porque os imunizantes não levam esse componente.
Quem teve covid-19 precisa se vacinar?
Não há consenso em relação, mas membros da Sociedade Brasileira de Imunizações indicam que a resposta imunológica produzida pelo corpo é duvidosa. Por isso, mesmo aqueles que já desenvolveram a doença devem necessitar da imunização, a fim de produzir uma resposta mais duradoura contra a covid-19.
A pessoa vacinada pode contrair o vírus e/ou transmitir para outras pessoas?
Sim, porque a eficácia da vacina não é de 100%. Por isso a importância de manter todos os cuidados enquanto a pandemia ainda for grave.
Quais são os efeitos colaterais que podem ocorrer após a vacina?
Podem durar até duas semanas após a aplicação da vacina. Isso inclui efeitos leves e locais e sintomas mais graves. Normalmente, a maior parte dos eventos adversos incluem sintomas brandos.
Muito comuns: dor no local da injeção, cansaço, fadiga e dor de cabeça.
Comuns:edema, prurido, enduração no local da injeção, náusea, diarreia, dor muscular, tosse, dor articular, coceira na pele, nariz escorrendo, dor de garganta e congestão nasal.
Incomuns:hematoma no local da injeção, vômitos, febre, exantema (erupção cutânea), dor na orofaringe , espirros, tontura, dor abdominal, sonolência, mal-estar, rubor, dor/desconforto nas extremidades, dor nas costas, vertigem, edema, dispneia e diminuição do apetite.
Desconhecidos:é uma vacina nova. Podem ocorrer efeitos desconhecidos até o momento.
O que fazer se fiquei com dor intensa no local da vacina?
Colocar compressa fria no local e tomar analgésico.
À medida que a imunização ocorra, as medidas de isolamento podem ser relaxadas?
Os próprios técnicos da Anvisa que realizaram reunião pública e aprovaram o uso emergencial de ambas as vacinas – a Coronavac e a produzida por Oxford – ressaltaram que o País ainda está longe de vislumbrar um cenário em que as medidas de restrição impostas com base na ciência deixem de ser necessárias. Por isso, ainda é fundamental manter o isolamento sempre que possível e usar máscara e álcool em gel.
Quando teremos imunidade de rebanho com a vacinação? Qual percentual da população precisará ser imunizado?
Cerca de 60% a 70% da população precisa estar imunizada ou resistente imunologicamente para começar a ter uma imunidade de rebanho. O tempo que isso vai levar é o tempo em que se conseguir vacinar esse percentual de pessoas, acrescentando as pessoas já infectadas, que também são resistentes, ainda que não se saiba por quanto tempo.
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