Saiba como se proteger do Aedes Aegypti

Um estudo recente divulgou que mais de 500 cidades do Brasil têm risco de surto da dengue. Segundo dados do Ministério da Saúde, até agosto de 2018, mais de 190 mil pessoas foram infectadas pelo vírus da dengue no país. E como podemos acabar com os criadouros do mosquito Aedes Aegypti?

Nesta época do ano, em que as chuvas são mais intensas, devemos redobrar os cuidados para evitar a transmissão do mosquito, que se prolifera na água. Na maioria dos casos, os sintomas da dengue são leves, mas uma pequena parcela dos infectados pode apresentar evolução mais grave. Além disso, não existe tratamento específico para dengue e, no momento em que aparecem os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde mais próximo para o profissional realizar o diagnóstico.

Sintomas

O indivíduo infectado pelo vírus da dengue pode apresentar os seguintes sinais e sintomas:

            •           Manchas avermelhadas pelo corpo a partir do 5º dia

            •           Febre acima de 38ºC

            •           Coceira leve

            •           Dor articular leve

            •           Dor muscular intensa

Diagnóstico

Para o diagnóstico da dengue, é necessária uma boa anamnese (entrevista do médico com o paciente), com a realização da prova do laço, exame clínico e confirmação laboratorial específica, que segue orientação de acordo com a situação epidemiológica.

Uma vez comprovada a infecção pelo vírus da dengue, o paciente deverá repousar imediatamente e ingerir bastante líquido. Mais importante ainda é que o paciente não deve nunca se automedicar. Com o auxílio de um atendimento multidisciplinar home care, a maioria dos casos evolui para cura rapidamente.

Prevenção

Medidas preventivas contra o mosquito são essenciais para o vírus perder o seu alcance.  Como a maior parte dos focos do mosquito está nas residências, a conscientização da população é muito importante e a contribuição deve partir de cada um. Portanto, evite acumular água parada em locais específicos como lajes, pneus, garrafas PET e de vidro, ralos, caixas d’água, piscinas, calhas, vasos de plantas e até mesmo em cacos de vidros nos muros.