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O alumínio é um metal comum e abundante no nosso planeta: está presente o tempo todo ao nosso redor. Mas não é essencial e não tem funções biológicas no corpo humano.
Mesmo assim é possível encontrar algo entre 35mg e 50mg desse metal pesado no nosso corpo. Em geral, 50% dessa quantidade fica nos pulmões, 25% em tecidos moles e 25% nos ossos. Contaminações de água e alimento, por conseguinte, podem aumentar esses níveis ao ponto da toxicidade.
Há cerca de 50 anos que os cientistas notaram uma forte correlação entre a exposição humana ao alumínio e a incidência da doença de Alzheimer.
Alzheimer
Durante o desenvolvimento do Alzheimer, ocorre a morte de milhares de neurônicos, progressivamente, levando à perda de memória e de funções motoras. Como os neurônios são células com uma baixa capacidade de regeneração, a doença ainda não tem cura. Ou seja, há não há como reverter um quadro de Alzheimer, apenas desacelerar o avanço da doença.
Relação entre Alumínio e o Alzheimer
Atualmente, um estudo recente realizado pela Keele University, confirmou que o alumínio possui, de fato, um papel importante no declício cognitivo.
Segundo o estudo, pessoas que apresentam a doença de Alzheimer precoce possuem grandes quantidades de alumínio no tecido cerebral! Além disso, idosos acima de 60 anos que têm a doença também possuem maior acúmulo do metal no tecido cerebral do que idosos da mesma faixa etária sem a doença.
Os pesquisadores detectaram níveis ainda mais altos de alumínio nos cérebros de pessoas com Alzheimer precoce que tiveram uma exposição crônica ao alumínio através do ambiente de trabalho.
Em resumo, isso demonstra que a doença de Alzheimer pode se desenvolver mais cedo em indivíduos que tiveram contato com altos níveis de alumínio durante sua vida.
É importante ressaltar que a partir do momento em que o alumínio entra no nosso corpo, não é fácil de eliminá-lo. Esse metal consegue atravessar barreiras biológicas que não permitem a passagem de outras toxinas, como a chamada barreira hematoencefálica.
Como evitar a exposição ao alumínio
O alumínio está o tempo todo ao nosso redor. Além dos utensílios, esse metal está presente na água, em produtos de beleza, higiene, medicações, embalagens, meios de transporte, vacinas e outros.
Ou seja, é praticamente impossível não ter contato com ele. Mas, existem algumas atitudes que podem ser tomadas para diminuir o impacto do alumínio no organismo. São elas:
Não use folhas de alumínio para grelhar ou assar alimentos, para armazenar tomates, especiarias ou frutas cítricas e para cobrir itens que vão ao forno;
Dê preferência a panelas de inox ou vidro;
Introduza fontes de enxofre na sua dieta, como a cebola;
Fique atento às embalagens e evite consumir produtos que contenham alumínio;
Evite latas em geral, principalmente as de refrigerantes e cervejas;
Evite medicações antiácidas a base de alumínio;
Não use creme para pele com sais de alumínio;
Utilize desodorantes sem sais de alumínio;
Evite os tubos de pasta de dentes de alumínio, utilize os de plástico.
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