Quedas na terceira idade: a importância de um cuidador na rotina contra o envelhecimento

Um estudo recente publicado pela revista “Jama Surgery”, dos Estados Unidos, constatou um fato que merece atenção entre a população idosa e seus familiares. Entre os anos de 2004 e 2017 dobrou o número de casos de fraturas entre pessoas com mais de 65 anos que fazem passeios acompanhados de seus cães.

Na pesquisa feita pela escola de medicina da Universidade da Pennsylvania foram levantados cerca de 30 mil casos, registrados em 100 hospitais americanos. Deste número, cerca de 78% dos casos de fratura aconteceram com mulheres. Para os pesquisadores, duas tendências estão espelhadas no estudo: além de os idosos estarem ativos, houve um incremento na disposição para ter um animal doméstico.

Metade das fraturas era em extremidades superiores como dedos, pulso, braço e ombro. No entanto, 17% deles fraturaram o quadril, um percentual bastante expressivo e preocupante, por se tratar de uma lesão grave.

Aqui no Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que 30% dos idosos vão cair pelo menos uma vez por ano. Em 5% desses casos, haverá uma fratura de fragilidade, mais comum no fêmur, vértebra e punhos. Esses dados atentam para a importância de um cuidador presente na rotina da população idosa.

O idoso bem conduzido por profissionais capacitados conseguirá uma melhor evolução clínica, evitando-se as complicações e, consequentemente, reduzindo as internações provenientes de quedas.

O cuidador também será responsável por acompanhar o paciente em atividades físicas e de lazer, promovendo a independência e a qualidade de vida do idoso. Caminhadas ao ar livre são atividades recomendadas contra o envelhecimento. Mas não se esqueça, sempre com a presença de um cuidador capacitado.

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