Adoçantes: inimigos ou amigos da saúde?

O consumo excessivo de açúcar pode ser extremamente prejudicial para a saúde e comprometer os resultados de uma dieta. Por conta disso, muitas pessoas usam os adoçantes como alternativa manter uma rotina alimentar menos calórica. Entretanto, embora à primeira vista pareçam ser aliados para quem quer ingerir menos calorias sem abrir mão de bebidas e alimentos adocicados, nem sempre os adoçantes são tão amigos quanto parece.

Existe uma infinidade de adoçantes disponíveis no mercado, tanto como adoçantes de mesa, quanto aqueles presentes em alimentos e bebidas industrializados. Apesar da vasta gama de opções, os adoçantes podem ser categorizados de duas formas: os artificiais, produzidos em laboratórios, e os naturais, extraídos de vegetais e frutas.

Conheça abaixo alguns tipos e seus usos mais indicados.

Adoçantes Naturais

Xilitol: Proveniente do milho, de madeiras, frutos, cogumelos e micro-organismos,  tem um sabor refrescante e pode ser usado em cozimentos e assados. O uso em doses elevadas pode causar efeito laxante.

Taumatina: Adoçante 100% vegetal, encontrado em uma fruta da África conhecida como katernfe ou katemphe. Alta capacidade de adoçar, no entanto, ainda não existem estudos que estabelecem limite de uso diário.

Estévia: Proveniente das folhas da planta Stevia rebaudiana, tem inúmeros componentes doces, mas também traz em seu sabor um leve amargor.

Sorbitol: Presente em diversas frutas, é usado para dar textura aos alimentos, sendo comumente usado em industrializados.

Eritrol: Tem sabor similar ao do açúcar. Encontrado em frutas, algas, cogumelos e alguns fermentados, é geralmente utilizado em combinação com outros adoçantes como aspartame e acessulfame.

Manitol: Adoça cerca de 70 vezes mais que a sacarose, no entanto, não é recomendado para diabéticos. Assim como o Xilitol, tem efeito laxativo quando usado em grandes quantidades.

Adoçantes Artificiais

Sacarina e Ciclamato: Não indicado para pessoas com hipertensão ou tendencia a retenção de líquidos, é comumente usado como adoçante de mesa

Aspartame: não indicado para pessoas portadoras de fenilcetonúria, pois possui fenilalanina em sua composição também se desaconselha o uso por grávidas.

Acessulfame de Potássio (Acessulfame – K): Muito usado em alimentos industrializados, pode substituir o açúcar em alimentos assados e não possui calorias. Geralmente aparece nos rótulos como: Acessulfame K, Acessulfame de potássio ou Ace-K.

Sucralose:  Normalmente usado em bebidas, chicletes, gelatinas e sobremesas congeladas, é considerado seguro para ser ingerido dentro das quantidades recomendadas.

Crianças podem consumir adoçantes?
Segundo a Associação Brasileira de Pediatria, apenas crianças com Diabete Mellitus devem consumir adoçantes. No entanto, para saber qual é o mais indicado, é importante que os familiares e adultos responsáveis entrem em contato com profissionais da nutrição que indiquem qual melhor opção para crianças diabéticas.

Não se engane!
Embora sejam vistos como aliados das dietas, a melhor forma de evitar o ganho de peso, é por meio de uma reeducação alimentar e de paladar, que faça com que você diminua gradativamente o uso de açúcares e adoçantes, até que consiga consumir alimentos e bebidas sem aditivos. Vale ressaltar que para ter uma dieta saudável, é importante ser acompanhado por um(a) profissional da nutrição que indique as melhores maneiras de emagrecer com saúde.