Olho de peixe: saiba como se proteger!

Todo mundo já ouviu falar do olho de peixe. Esse é o nome popular da verruga plantar, uma infecção causada pelo vírus do HPV. Semelhante a um calo, esse tipo de verruga costuma dificultar o caminhar, ocasionando dor e desconforto.

A lesão recebe esse nome por ser uma espécie de calo arredondado e amarelado com um ou vários pontos escuros no meio, semelhante a um olho de peixe. É muito comum, no verão, o aumento dos casos desta lesão devido a nossa exposição maior ao solo em locais como praias, piscinas e banheiros públicos, entre outros. Portanto, fique atento e veja abaixo como se prevenir.
– Não andar descalço, especialmente em vestiários, banheiros e áreas próximas à piscina ou praia;
– Secar bem os pés após a piscina ou, simplesmente, após contato com umidade;
– Evitar ao máximo usar sapatos emprestados de outras pessoas;
– Manter uma dieta saudável (com frutas, verduras, legumes, proteínas magras), o que ajuda a fortalecer o sistema imunológico e, assim, evitar a contaminação;
– Tentar evitar o estresse, já que ele também contribuir para a diminuição da imunidade;
– Nunca tomar medicamentos (independentemente do tipo) por conta própria, o que poderia ajudar a diminuir a imunidade;
– Se você já tiver com o olho de peixe, procure não cutucar a lesão pois isso pode fazer com que o vírus espalhe. Procure ajuda médica o quanto antes.

Como tratar
As verrugas somem espontaneamente em alguns meses ou podem persistir por anos. Porém, existem diversos tratamentos que buscam estimular a melhora na imunidade para combater o vírus:

Ácidos – reduz a espessura da lesão por meio de uma leve esfoliação química, removendo camadas infectadas pelo vírus e eliminando a verruga.

Crioterapia – técnica de congelamento da verruga e do vírus por meio da aplicação de nitrogênio. Elimina o olho de peixe em cerca de uma semana e não deixa cicatrizes.

Laser – é a cauterização de pequenos vasos sanguíneos da verruga plantar, matando o tecido e facilitando sua remoção. É bastante eficiente, mas pode deixar cicatrizes.

Intervenção cirúrgica – a opção para casos mais graves, necessita de anestesia e a remoção é feita por uma agulha elétrica.