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Distúrbio de imagem: como você se vê

Em um mundo em que a era digital tomou conta, fotos naturais são cada vez mais raras. Imagens retocadas, corpos perfeitos, rostos impecáveis e cobrança para que todos estejam dentro de um padrão que, na realidade, não existe para ninguém.

Em meio a tudo isso, surge o distúrbio de imagem, chamado de transtorno dismórfico corporal (TDC), que se caracteriza justamente pela percepção alterada de si mesmo diante do espelho quando o que a pessoa enxerga no espelho não condiz com a realidade.

Sintomas

No Brasil, cerca de 4 milhões de pessoas apresentam TDC e a estimativa é que 2% da população mundial sofra com a doença. Um dos principais traços do distúrbio é a compulsão: gastos excessivos com produtos de beleza ou cirurgias plásticas, buscas por imagens perfeitas nas redes sociais e a eterna comparação de si mesmo com esse ideal de perfeição. As pessoas que sofrem com esse transtorno costumam examinar a sua aparência no espelho com frequência e sempre estão insatisfeitas.

Outro traço significativo é o comportamento restritivo: a pessoa tenta esconder a todo custo o que a incomoda e, algumas vezes, deixa de vivenciar experiências por medo de expor o defeito imaginado, evita situações sociais ou fotos.

O transtorno dismórfico corporal geralmente não vem sozinho: cerca de 90% das pessoas que sofrem com o distúrbio de imagem, sofrem também de depressão, 48% abusam de bebidas alcoólicas e 32% sofrem de anorexia ou bulimia.

O índice maior de TDC está entre os jovens de 15 a 20 anos, homens e mulheres são vítimas do transtorno em igual proporção. A origem do transtorno é neuroquímica, mas o fator ambiental exerce bastante influência, principalmente na fase da adolescência, onde o cérebro está em formação.

É comum confundir o TDC com excesso de vaidade, mas é preciso estar atento, pois se trata de uma doença que afeta o estado mental e traz sofrimento. É preciso buscar ajuda, o acompanhamento médico é necessário e indispensável para conseguir levar uma vida normal. O tratamento normalmente é feito com uma combinação de antidepressivos e terapia cognitivo-comportamental (TCC).

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