Semana Mundial de Aleitamento Materno

Com o tema “Capacite os pais e permita a amamentação, agora e no futuro!”, a Aliança Mundial para Ação em Amamentação (WABA- em inglês) tem como objetivo enfatizar a importância do envolvimento de todos os familiares, e não apenas da mãe, para que seja possível o aleitamento materno exclusivo até os primeiros seis meses de vida e de forma complementar até os dois anos de idade. Esse ano, diversas ações estão sendo preparadas para acontecer de 1 a 8 de agosto em todo o país.

Para a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o slogan desta edição irá nortear as iniciativas a promover o empoderamento dos pais, sem distinção de gênero, uma vez que a amamentação melhora significativamente quando há participação de todos. Já que estudos comprovam que a amamentação é capaz de salvar a vida de cerca de 13% das crianças, menores de 5 anos, em todo o mundo.

Nesse sentido, ter o apoio de uma equipe de assistência domiciliar é de fundamental relevância. Os profissionais home care irão orientar, ajudar e acompanhar os pais e filhos durante todo o processo; inclusive dialogar com eles sobre vários aspectos como: medos e crenças; dando informações atualizadas e embasadas em evidências; orientando com competência o maneja das eventuais dificuldades ao longo do processo da amamentação; e, sobretudo, respeitando as escolhas sem julgamentos.

Ação Global

A história da Semana Mundial de Aleitamento Materno teve início em 1990, num encontro da Organização Mundial de Saúde com a UNICEF, momento em que foi gerado um documento conhecido como “Declaração de Innocenti”. Para cumprir os compromissos assumidos pelos países após a assinatura deste documento, em 1991 foi fundada a WABA. Em 1992, a WABA criou a Semana Mundial de Aleitamento Materno e, todos os anos, define o tema a ser explorado e lança materiais que são traduzidos em 14 idiomas.

No Brasil, as ações da Semana Mundial de Aleitamento Materno são coordenadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com a SBP desde 2007.

Apesar desse trabalho contínuo, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que somente 40% das crianças têm amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida.

Conforme demonstram diferentes pesquisas, uma melhora desse quadro deve passar necessariamente pela elaboração de políticas de proteção social, que garantam a pais e mães licença remunerada com financiamento público, assim como legislação e locais de trabalho amigáveis. A aplicação dessas medidas é essencial para promover a amamentação, a saúde e o bem-estar de forma ideal, bem como proteger contra a discriminação no trabalho.

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