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Outubro Rosa: as novidades no tratamento do câncer de mama

Há boas novas possibilidades de tratamentos para câncer de mama, especialmente para situações em que anteriormente tinham poucas opções. Atualmente, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele.

Por isso, o controle da doença tem que ser prioridade! Se for realizado o diagnóstico precoce, a doença é curável em 98% dos casos.

Confira o que mais de novo no assunto:

Imunoterapia
A novidade mais recente foi a aprovação de imunoterapia em tratamentos contra câncer de mama triplo negativo, que é um subtipo de câncer de mama. A imunoterapia é um conjunto de remédios específicos que fortalecem o sistema de defesa do corpo para que eles sejam capazes de detectar melhor as células cancerígenas. O tratamento foi reconhecido pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica como um grande progresso, por serem menos tóxicos quando comparados aos tratamentos convencionais.

Medicação abemaciclibe
No caso de pacientes com câncer de mama que expressam receptores hormonais, como estrogênio ou progesterona que “alimentam” o crescimento do tumor, há mais uma possibilidade de tratamento com o uso da medicação de abemaciclibe. Para evitar a proliferação das células tumorais, a droga pode ser combinada à hormonioterapia, quando o diagnóstico é precoce, ou pode ate ser usada isoladamente em outras etapas da doença. O Brasil é o primeiro país da América Latina a contar com a nova opção terapêutica, cujo lançamento deve ocorrer no segundo trimestre de 2019. Nos Estados Unidos, o medicamento foi aprovado em 2017, e na Europa e no Japão, em 2018.

Medicina de precisão
A medicina de precisão é considerada por muitos oncologistas como um dos grandes trunfos dos tratamentos atuais. A premissa é dar ao paciente exatamente o que ele necessita. Por meio de testes genéticos que podem mapear com mais eficiência as reações do corpo.

Antigamente só era possível identificar os tumores pelas características físicas, como tamanho e tipo de célula, enquanto hoje é possível estudar o DNA do tumor.

Medidas para evitar a reincidência 
Um estudo recente da Universidade de Cambridge foi capaz de identificar 11 subtipos de câncer de mama que retornaram mais de 20 anos depois. O novo modelo é capaz de prever para onde o câncer se espalhará e o quão agressivo será.

Métodos menos invasivos
A biopsia líquida é outra novidade na prática clínica. Através de uma coleta de sangue, é possível conseguir as informações do tumor, seja dosando as células tumorais ou o DNA do tumor no sangue. O exame contribui para o diagnóstico precoce, bem como para avaliar os índices de recorrência. Isso ajuda o especialista a saber a hora de descansar, de tratar, de ser mais agressivo na estratégia de tratamento.

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