O dia a dia do home care

O conceito home care ou assistência domiciliar à saúde é muito mais antigo do que se possa imaginar. As primeiras referências apontam que essa prática já acontecia no Egito Antigo. Nos Estados Unidos surgiu no período pós-guerra para cuidar dos doentes em casa. No Brasil foi regulamentado pela ANVISA em 30 de janeiro de 2006.

Devido às inúmeras vantagens oferecidas por esse serviço, que visa dar continuidade ao tratamento hospitalar em casa, ele só cresceu nos últimos anos. Ela não substitui, mas complementa o tratamento iniciado no hospital.

Dentre as demais vantagens estão a humanização e atendimento personalizado, maior rapidez na recuperação, prevenção de possíveis sequelas, redução de reinternações, de risco hospitalar, e principalmente de custos. Sem contar que em muitos hospitais faltam leitos e assim eles podem ficar liberados para outras pessoas.

Pessoas de todas as idades e com qualquer patologia e nível de complexidade podem ser atendidos no serviço home care. Atualmente o serviço é muito utilizado por pacientes que possuem doenças crônicas ou pessoas acamadas que necessitam de cuidados constantes.

Existem duas formas de assistir as pessoas em seu lar: a própria internação que ocorre em casa com toda a assistência necessária ou apenas o atendimento domiciliar. Cada indivíduo vai receber o tratamento conforme as indicações clínicas. Para isso, a Conceito Home Care conta com uma equipe multidisciplinar composta por médico, enfermeiro, auxiliar/técnico de enfermagem, assistente social, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo e nutricionista.

O atendimento engloba cuidados de higiene, curativos e sondagens, instalação de soro, aplicação de medicamentos, administração de dietas, entre outros serviços, inclusive a locação dos equipamentos como camas hospitalares, cadeira de rodas e higiene, aparelhos para suporte ventilatório e oxigenoterapia.

O sistema home care é uma tendência que já que traz muitos benefícios àqueles que optam por esse recurso. Estudos comprovam que os pacientes aceitam melhor a doença e com isso aumentam a longevidade.