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Reduzir o consumo de álcool e evitar o tabagismo são passos essenciais para quem deseja viver com mais saúde e qualidade de vida.
Cansaço prolongado, intenso e, muitas vezes, sem explicação. Apesar de ser uma queixa comum de pacientes, esses sintomas podem significar um distúrbio mais raro: a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC).
Sua principal característica é a fadiga extrema e debilitante. Ou seja, é bem diferente da sensação de cansaço pontual. Pacientes que sofrem de síndrome da fadiga crônica dormem mal e não se revigoram com o sono. Normalmente apresentam quadros de dor de cabeça, dores musculares e articulares, além de dor de garganta, problemas de concentração e de memória.
Os cientistas não sabem exatamente o que causa a síndrome da fadiga crônica, embora existam muitas teorias – que vão desde infecções virais até estresse psicológico. Estima-se que entre 17 e 24 milhões de pessoas no mundo têm o distúrbio, segundo a American ME and CFS Society, entidade norte-americana que se dedica a estudar o tema.
Diagnóstico e exames
O diagnóstico da síndrome da fadiga crônica além de difícil pode ser frustrante tanto para o médico como para o paciente. Isso porque os sintomas podem variar dependendo do dia, além de serem comuns a outras doenças. Além disso, não há consenso quanto à causa da síndrome, o que torna o seu tratamento limitado apenas à manutenção dos sintomas.
Também não há um perfil definido para os portadores da síndrome. Apenas se sabe que ela é mais comum em mulheres do que em homens e parece ser mais frequente entre 40 e 60 anos de idade, mas não é possível definir que este seja um grupo de risco. Na maioria dos casos a síndrome da fadiga crônica é precedida por sintomas semelhantes aos de um resfriado. Porém, ela também pode surgir após um período de estresse físico ou emocional intenso ou surge gradualmente sem motivo aparente.
O diagnóstico da síndrome da fadiga crônica se dá por exclusão. Ou seja, a investigação do médico servirá para excluir outras possibilidades de síndromes, doenças ou distúrbios. Para a investigação da síndrome é necessário avaliar o histórico do paciente, realizar exame clínico completo e avaliar as funções cognitivas.
Tratamento
Não há um tratamento específico para a SFC. As medidas visam controlar os sinais e sintomas, utilizando uma combinação de tratamentos, sendo o atendimento domiciliar uma maneira de ajuda para os pacientes com a condição. Entre as práticas indicadas estão atividades físicas moderadas e com progressão gradual, atendimento psicológico, além de cuidados medicamentosos para os quadros de dor, depressão e ansiedade.
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